segunda-feira, 5 de agosto de 2019

Os Líquens



Olá pessoas! Tudo bom?! Hoje a postagem é referente à algo que muitas vezes visualizamos no dia a dia( eu vejo muito nas árvores que tem por Recife enquanto passo no ônibus) e as vezes nem sabemos o que é.  Os líquens! Essa imagem aí é justamente de uma árvore dentro do @jardimbotanicorecife
Tirei quando fazia uma trilha por lá.


Os liquens são associações simbióticas entre algas e fungos que resultam em um talo (Ahmadjian 1993, modificado). Ocorrem cerca de 20 mil espécies de liquens conhecidas. As algas podem pertencer ao Reino Monera, no caso das cianobactérias (antigamente chamadas algas azuis), ou ao Reino Protista, no caso das algas verdes. Já os fungos (Reino Fungi) pertencem, em sua grande maioria, ao Filo Ascomycota (98% dos liquens), mas podem pertencer á outros filos também.
Ainda é um assunto bastante polêmico se a simbiose liquênica é um tipo de mutualismo (em que ambos os componentes se beneficiam da associação) ou um parasitismo controlado (em que o fungo usa o fotobionte para produzir alimento). A visão de mutualismo é a mais difundida.


Juntamente com cianobactérias e musgos, os liquens desempenham um grande papel de pioneiros na colonização dos substratos desprovidos de seres vivos, “preparando o terreno” para que outras plantas e animais possam se instalar e formar comunidades bem estabelecidas.
Os liquens têm diversos outros usos, especialmente na indústria de cosméticos (principalmente perfumes), em atividades antibióticas e antitumorais, na datação de determinados substratos (liquenometria) e também recentemente no monitoramento do aquecimento global (van Herk et al. 2002). Mas a maior aplicação ocorre no biomonitoramento da qualidade do ar, pois diversas espécies são sensíveis a vários poluentes, especialmente dióxido de enxofre (SO2), desta forma algumas espécies desaparecem totalmente, fenômeno conhecido como “deserto liquênico”.

Existem inúmeras espécies, no artigo indicado abaixo,  também contém imagens e nome de diversas espécies.



Texto retirado do artigo publicado no link abaixo. 


Clica lá pra conhecer mais sobre os Líquens  ;)